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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Verdades absolutas sobre basicamente tudo.
All great truths begin as blasphemies.
Nem mais. Porra. 

10 de fevereiro de 2006

Capas que dificilmente serão piores que a música, mas é possível (V)

Vamos lá ver. Por muito chocante que seja ver uma camisa daquelas numa jovem adolescente, esse facto dilui-se completamente perante tudo o que esta capa de disco difunde na imaginação de todos nós. E nem é preciso ter grande imaginação. Nem é preciso, remotamente sequer, aproximar-se da imaginação daqueles gajos que dizem que as tunas académicas são entidades respeitosas, culturalmente relevantes e dignas em termos humanos. Parta de quem partir a análise da simbologia desta capa, a sua conclusão estruturar-se-á, inevitavelmente, numa única dimensão semântica: a do tétrico mundo do abuso sexual de menores que fazem anos.

Bem, para, na capa em questão, identificar um vastíssimo campo de referências a uma preferência sexual moralmente e, em muitos países, até judicialmente condenável, também não é preciso ser um tarado de primeira água. Vocês sabem quem são. Aqueles que, por exemplo, como eu e tantos outros, não conseguem olhar para um daqueles sinais a avisar que vêm aí lombas sem imaginar umas mamas. E que, maravilhados com tal imagem mental, acabam por passar à bruta por cima das lombas, escavacando a suspensão e recebendo olhares de desaprovação ou palavras de ordem ofensivas por parte dos transeuntes. Coisas como “seu assassino, ainda pisa alguma criança!”. Sobretudo de velhas. Mas não só.

John Bult é o senhor da capa. Tem ar de ser daquelas pessoas que, em pleno restaurante ou no aconchego de seu lar, se regozija com a deglutição da réstia de alimento que, após um hábil e persistente manuseamento à volta da dentição, conseguiu reunir na ponta dum palito. Atentando-se no dedo enfeitado com a respectiva aliança, facilmente se constata que John é moço comprometido. Também pode ser daqueles divorciados que não consegue tirar a aliança porque agora é gordo e quando casou era magro. Ou então ser daqueles gajos que acha que ter uma aliança aumenta bastante as hipóteses de engatar mulherio. Seja como for, e partindo do pressuposto que a simbologia desta capa é simples e directa, vamos assumir que John é apenas um quasi-quarentão casado. Ora bem, se a presença da aliança não será de todo inocente, também não o é com certeza o facto de John ser um sósia perfeito do ladrão estúpido do Sozinho em Casa. Temos, então, um homem casado que, muito provavelmente, é bastante rústico e limitado.

Esse homem, John, está a conversar com uma rapariga, a Julie. A Julie faz 16 anos e está melancólica. Taciturna mesmo. Sorumbática até. Enfim, e arrumando a questão, um tanto ou quanto macambúzia. Aquele olhar em direcção ao copo meio de cerveja só tem uma interpretação: Julie sabe que só o álcool a pode salvar. Só num avançado estado ébrio, Julie vai conseguir ultrapassar aquilo que se avizinha sem ficar psiquicamente marcada para sempre. E o que é que está iminente para Julie? Basta um olhar para a expressão facial de John e para a estratégica disposição de uma das suas manápulas sobre a cândida mão da jovem aniversariante. John está declaradamente numa postura “vá lá… eu amo-te mesmo a sério!” perante Julie.

E o melhor mesmo é ficar por aqui. Já assim, sem imaginar que John consegue mesmo convencer Julie a aceitar a sua ilícita e sobretudo macabra oferta, esta capa destrona facilmente um copo de água morna com uma colherada de sal dissolvido como principal indutor de vómito a nível mundial. Fica uma última questão para aquelas pessoas que amuam quando não gostam das prendas que lhes oferecem: sabendo que Julie faz 16 anos e estando à vista, salvo seja, de todos aquilo com que John a quer presentear, quem é que, daqui para a frente, vai torcer o nariz quando lhes oferecerem meias ou um pisa-papéis? Olhem para as meias e para o pisa-papéis, pensem no que ofereceram à Julie num dos seus aniversários, e dêem graças a Deus por terem a sorte que têm.

Outras capas:
Heino
Richard & Willie
Freddie Cage
Joyce


Blogger Rantas said...

O que dizer das fotografias que foram rejeitadas em detrimento desta? Que segredos inomináveis, que práticas indefensáveis permitiriam vislumbrar? Só de pensar nisso sente-se um arrepio.

Este blog é cinco-estrelas.

Um abraço  


Anonymous Anónimo said...

Até lhe dava 6 estrelas, mas há um pequeno senão... O Shô Pedro demora séculos a actualizar o blog. Até consigo imaginar (com muito esforço) que tenha outras coisas para fazer, mas sinceramente estou-me nas tintas para isso e não sinto qualquer simpatia pelo facto do Shô Pedro poder ser uma indivíduo ocupado. Eu quero esta coisa com novos post's mais regularmente. É que vir ao blog e dar de caras, durante tempos infinitos, com um preto ao lado de um boneco com outra preta à procura do brinco entre as pernas do primeiro ou um totózinho louro de óculos entristece-me. Eu quero rir a bom rir quando cá venho. E o número de vezes que se consegue rir com a mesma capa de disco parola é limitado, mesmo quando escrito pelo Shô Pedro. Tenho dito  


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