Porque desde que, no Karate Kid, o Daniel LaRusso inventou aquele golpe final e aviou um biqueiro na queixada do Johnny Lawrence, pancada extensível, ainda que a um nível simbólico, a todos os membros da Cobra Kay, mas sobretudo ao seu pérfido sensei, que eu soube que, no final, os bons ganham sempre.
Porque desde que, no Rocky I, o Apollo Creed, esse canalha, vence a primeira batalha, com sorte e após uma decisão arbitral bastante discutível, que eu soube que, mais dia, menos dia, há-de sempre aparecer um Rocky II para, de uma vez por todas, e inquestionavelmente, o bem, com menor ou maior dificuldade, imperar sobre o mal.
Mas, acima de tudo, porque desde que, no Cálice Sagrado, o Rei Artur encontrou o Cavaleiro Negro, personagem com sobranceria, arrogância e desdenho pelos adversários para dar e vender, que eu soube que, às vezes, os trajectos da vitória do bem sobre o mal assumem contornos demasiado claros e absurdamente humilhantes.
E ainda bem que assim foi.
said...
Rodrigues said...