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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Verdades absolutas sobre basicamente tudo.
All great truths begin as blasphemies.
Nem mais. Porra. 

22 de março de 2005

O mais bad mother fucker (I)












Medalha de Bronze

Numa investigação conjunta (não programada, mas que se lixe), este blog e um dos seus companheiros de luta contra a marcha galopante do capitalismo desenfreado (O Gémeo Malvado), decidiram ser oportuna a resolução de um dos mais velhos enigmas com que a humanidade se viu confrontada: afinal de contas, quem é o gajo mais fodido de sempre? Eu acho que a disputa passa necessariamente por três nomes (o Gémeo Malvado acha que são mais, mas são exactamente estas disputas teóricas que tornam o debate mais interessante), e um deles é, e será sempre, Steven Seagal. Passo a explicar porquê:

Nos filmes de acção há uma regra de ouro: o herói tem que levar muita porrada, para parecer que está quase tudo perdido e que os maus vão ganhar, para depois, do nada, fazer a célebre recuperação à Rocky. Logo aqui há um ponto de ruptura que demonstra bem como o Steven é lixado. Ele não precisa de recuperações à Rocky pela simples razão de que, em cenas de confronto físico directo, nunca levou sequer uma chapada num filme. É certo que, muitas das vezes, os adversários usam o ridículo sistema de ataque à ninja*, mas nem isso retira mérito ao Steven. É lento, mas pegando na analogia futebolística, será mais um falso lento (como o Zidane) que um lento a sério (como o Zahovic). Usa um rabo-de-cavalo e só lhe reconheço uma expressão facial: aquela dos olhos semi-cerrados. Nunca se ri, nunca se despenteia, é especialista em todas as armas que existem (facas, pistolas, bombas, estrelas de ninja, etc.) e usa quase sempre uns fatos italianos escuros (é o Mourinho dos filmes de acção).

Quero destacar três filmes que demonstram bem o porquê do Steven Seagal ser um dos mais fortes candidatos à vitória final. O Força em Alerta (o 1 e o 2). No primeiro (Under Siege)Steven é cozinheiro de um navio de guerra americano que leva uma bomba grande que, se cair nas mãos dos maus, pode ser fatal para a humanidade. Chegam uma data de pérfidos vilões, disfarçados de empregados do serviço de catering e banda de rock (nada mais comum), e tomam controlo do navio. Steven avia os gatunos todos, impede que eles fiquem com as ogivas nucleares, e salva o dia. E tudo de avental. Além disso, este filme atingiu o patamar absurdo de, simultaneamente, apresentar o Steve Seagal no papel principal e ter conseguido duas nomeações para os Óscares.

No segundo Força em Alerta (Under Siege 2),Steven continua a ser um mero cozinheiro. Mas, durante uma viagem de comboio entre a sua terra natal e o restaurante onde trabalha (ou uma estância turística, não me lembro), é confrontado com um bando de terroristas que tomam controlo do veículo ferroviário. O objectivo dos mercenários era pôr a mão numa mega arma espacial super potente que o governo norte-americano havia desenvolvido (com fins humanitários e pacíficos, claro está). Steven mostra a sua polivalência e, depois de ter aviado maus em contexto naval, faz o mesmo em cenário ferroviário.

Por último, destaco “Difícil de Matar” (Hard to Kil). Steve é um polícia que vê (ou ouve, sei lá) um gajo importante a encomendar a morte de outro gajo a um assassino profissional. Logo, Steven torna-se automaticamente alvo dos maus. Numa noite, em que Steve está na cama com a sua esposa a discutir a bolsa de Nova Iorque, os maus entram por ali adentro e descarregam a caçadeira no casal. Bem, os maus pensavam que tinham liquidado o Steven e pronto. Mas não, até porque se tivesse sido assim, não havia mais filme. Steven ficou apenas em coma (depois de levar uma barbaridade de tiros de caçadeira) e acorda sete anos depois numa cama de hospital. Para o espectador perceber que passou mesmo muito tempo desde a noite fatídica, o Steven apresenta uma barba enorme. Bem, quando os maus descobrem que afinal ele não estava morto (ele estava no hospital com uma identidade secreta para os maus pensarem mesmo que lhe tinham limpo o sebo), decidem liquidá-lo ali mesmo na cama do hospital. Mas o Steven, que, relembre-se, estava acamado há sete anos, saltou dali para fora como se nada fosse e, a partir daí, foi só despachar maus até ao fim do filme. Pelo caminho, fez a barba (não se viu, seria a melhor cena do filme), casou com a enfermeira e encontrou o filho que julgava morto.

Nota*: Ou melhor, explicação do asterico que deve ter passado despercebido a muito boa gente. Para quem não sabe, este sistema de ataque (à ninja), bastante usado pelos vilões e capangas, baseia-se no seguinte: os maus fazem uma roda à volta do bom e depois, um a um, atacam. Só depois do bom ter desancado um dos maus é que um dos outros maus que está na roda pode tentar enxertar no herói. E assim sucessivamente. É bastante usual em filmes de ninjas e facilita bastante a acção do herói porque os maus não atacam todos juntos e a eito. Obviamente, os maus, uma vez sovados superficialmente, não podem voltar a atacar o herói. A não ser, claro está, quando, quase moribundos, sacam de uma pistola ou faca e tentam atraiçoar o herói pelas costas. Porém, é um esforço inglório porque o herói (ou um amigo/amiga vinda do nada e que se julgava ter perecido anteriormente) repara sempre a tempo e mata o mau com um golpe inesperado.


P.S: Já agora, confiram no Gémeo Malvado, na rubrica "Separados à Nascença", a existência, em território português, de um gémeo desaparecido do Steven Seagal.


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