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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Verdades absolutas sobre basicamente tudo.
All great truths begin as blasphemies.
Nem mais. Porra. 

29 de julho de 2004

Fry Willy

Vi nas notícias que uma baleia assassina atacou o próprio treinador. Pelos vistos, o ataque de fúria do mamífero (o “assassino”, não o explorador capitalista) deveu-se ao facto de o dito estar a atravessar a sempre penosa fase da adolescência, a qual, como é amplamente difundido (um abraço, Daniel Sampaio), se caracteriza pelas frequentes manifestações de comportamentos inexplicáveis que, todavia, não devemos rejeitar, mas sim tentar compreender (dá sono, não dá? A mim também.)

Bem, sinceramente, parece-me que o ataque de fúria se deve a outras razões. A duas razões para ser mais exacto. Primeiro, as baleias assassinas não gostam do trabalho que fazem e que parece ser o único que o mercado lhes reconhece. É lixado conseguir sacar um nome tão porreiro como “baleia assassina” e depois ter que andar uma vida inteira a equilibrar um gajo (que usa um fato justo colado ao corpo) no nariz e lhes dá um mísero carapau em troca da prova de destreza. As baleias sempre acharam que equilibrar coisas, dar cambalhotas e bater palmas era trabalho de foca. Não de uma baleia assassina. E comer sardinhas e carapaus parece-vos comida de assassinos? Pois, a elas também não.

Segundo, e apesar do trabalho desprestigiante, as baleias ainda tinham motivos de orgulho. Mas mesmos estes foram arrasados pelo mercado (agora cinematográfico): já de há uns anos a esta parte que os filmes “Libertem Willy” tem vindo a cair drasticamente em desgraça. Já não passam aos Domingos à tarde na SIC, e a TVI sempre preferiu filmes com cães inteligentes e macacos animados, provando vezes sem conta que os filmes de baleias acossadas nunca fizeram muito o género da estação. Além disso, o Willy original faleceu no ano passado na Noruega, com uma pneumonia (aquela merda de equilibrar gajos no nariz, aliada à dieta de peixe de balde, tinha que ter consequências ao nível da saúde) e os restantes membros do clã, devido à falta de liderança, têm andando confusos e revoltados. Conclusão: o mercado é que provoca tudo! Não venham cá com essas tretas psicológicas da adolescência!


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