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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Verdades absolutas sobre basicamente tudo.
All great truths begin as blasphemies.
Nem mais. Porra. 

20 de julho de 2004

Onde está?


A saga “Rambo” encerra na sua estrutura um mito que, devido à apatia dos telespectadores, ameaça propagar-se pela eternidade. Como é sabido, o primeiro filme, o mítico “Rambo no Pinhal” (Fúria do Herói), existe, está bem de saúde e, dentro do género, até é um filme porreiro. Tem o xerife mau e os outros polícias maus, mas o John R dá-lhes cabo do canastro e, como não podia deixar de ser, arrasa com a cidade inteira, utilizando o velho método do camião cisterna cheio de combustível contra as bombas de gasolina. É bem feito para o xerife, pá! O Rambo não queria problemas. A TVI fez o favor de transmitir este ícone cinematográfico na passada 2ª feira. A segunda vez, em menos de um mês. Parece-me bem.

Depois, temos o celebérrimo “Rambo a aviar russos (que são os maus em todos os filmes, apesar do fim da guerra-fria) no Afeganistão”. Um filme que a SIC, muito oportunamente, passou no dia 11 de Setembro de 2001 à noite. Pouco tempo depois, incentivados por este filme, os americanos invadiam o Afeganistão. É mítica a cena em que Rambo abate um helicóptero com um arco e uma flecha. A meio do filme, o Omar Shariff aconselha o Rambo ("This is not your war"), mas ele ignora-o e salva o dia na mesma. É um festim. John chega mesmo a sovar um russo igualzinho ao Zangief do Street Fighter. Bem, e neste, como no outro, o mau é mesmo mau. Agora é um sargento comunista de leste (Esses malvados!). A TVI transmitiu este filme ontem.

O problema é claro. Onde é que raio está o “Rambo II”? Sempre que se dedica algum tempo de antena a algum dos filmes da saga, aparecem o primeiro (no pinhal) e o terceiro (no deserto)! Nunca passam o “Rambo II”. Nunca vi este filme. Tenho mesmo sérias dúvidas que exista.

Este truque de Hollywood é básico. Eles fazem filmes em barda com um ou vários heróis e chamam-lhe “saga”. É óbvio que não existem 5 “Desaparecidos em combate”! Fizeram, no máximo, três e, para dar a entender que os filmes foram tão rentáveis e populares ao ponto de merecerem 5, 6 ou mais sequelas, apresentam-nos como o “Desaparecido em combate 9” ou qualquer coisa do género. O mesmo se aplica às “Academias e Polícia”. É óbvio que não existem 7 filmes daquilo! Alguém aguentava 7 filmes com as piadas do preto que imitava sons ou sobre o dinâmico duo “ex-punk regenerado” e “marido submisso que se quer soltar como agente da autoridade”?

Pois bem, o “Rambo” cai no erro infantil de tentar este truque de marketing muito cedo. As pessoas reparam. Enquanto nos exemplos anteriores qualquer um perde a conta, neste não. A semana passada deu o “Rambo I”. Esta semana deu o “Rambo III”. Onde é que está o “Rambo II”, hã?


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