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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Verdades absolutas sobre basicamente tudo.
All great truths begin as blasphemies.
Nem mais. Porra. 

26 de junho de 2004

Descreditados

Não percebo o ódio que parece existir em relação aos créditos finais de todos os filmes, novelas ou séries. No cinema, os créditos são, sem dúvida, a característica mais odiada dos filmes, perdendo de goleada para os traillers, e até para os anúncios a auto-rádios e máquinas de barbear. E, por incrível que pareça, até o aviso de “Desligue o seu telemóvel” parece ter mais adeptos. É tão fatal como o destino. Assim que se vislumbra algo que assemelhe a um crédito final, a quase totalidade da sala levantar-se-á e caminhará em direcção à saída, permanecendo no local apenas alguns indivíduos (normalmente um cinéfilo, um gajo que está a dormir e um casal de namorados que acha a sucessão de nomes muito romântica). Muito mais estranhas são aquelas pessoas que saem antes do filme acabar para não apanhar trânsito. Porra, sair mais cedo do Estádio quando o resultado está 3-0, ainda vá lá, mas sair mais cedo dum filme? É este tipo de pessoas que a gente depois encontra na rua a dizer “O quê? Afinal o assassino era o polícia responsável por toda a investigação? Quando eu saí, eles já pareciam ter encontrado o culpado! Pá, sabes como é que é aquela avenida de semana...”. Tudo isto porque a mais que provável chegada dos créditos o fez abandonar a sala. Raios, pá! O que é feito do tempo em que a plateia ficava toda na sala à espera de ver um nome luso-descendente (como Steven Rocha ou William Lopes) para poder comentar com os amigos?

Bem, o ódio aos créditos finais transpôs-se, como seria de esperar, para a televisão, local onde realmente tempo é dinheiro e ninguém se pode dar ao luxo de passar cinco minutos de letras ascendentes (a não ser que seja o início da Guerra das Estrelas porque aquilo faz mesmo parte do filme) no final de cada película exibida.

Para a SIC, a solução foi muito básica: pura e simplesmente, cortam-se os créditos e coloca-se um “Fim” enorme, acompanhado de uma música igual àquela que ouvimos quando iniciamos o Windows. Consequência directa, os filmes que ainda não acabaram quando já estão a passar os créditos (por exemplo, aqueles que, numa tentativa desesperada de manter os créditos vivos passam alguns gags das filmagens), deixaram de ser exibidos.

Na TVI, sinceramente não sei. É que ver filmes com a Melissa Gilbert ou a Rebecca de Mornay a fazerem de mãe/enfermeira/ama de miúdos com leucemia não faz muito o meu género. Isto de semana ou sábado à noite. Porque no fim de semana, e no horário diurno, é hora do sempre apetecível “filme-com-um-animal-super-herói”. Quase sempre um cão, quase sempre mais esperto que os donos e quase sempre melhor amigo de um garoto doente e/ou incompreendido na escola. Bem, seja como for, parece-me que a TVI, e pelo menos no que à chamada “produção nacional” diz respeito, usa um truque ridículo. Como devem saber, as novelas e séries da TVI não tem qualquer tipo de produção que a sustente, por isso a estação acelera os créditos ao máximo para que ninguém consiga ler quem faz o quê naquilo que exibe. Como é óbvio, as dezenas de nomes que vemos passar no nosso ecrã a uma velocidade vertiginosa são inventados.

A RTP usa o meu truque preferido, bastante parecido com o da TVI até: aceleram os créditos finais. Nos primeiros tempos, fase experimental, a música também estava acelerada. Ou seja, as pessoas percebiam que aquilo não devia ser bem assim. Resolvido o problema, actualmente, só mesmo os créditos é que tem velocidade WARP. Bem, verdade é que agora em 30 segundos despacham os nomes de todos os que tiveram alguma coisa a ver com o filme. O que eu acho é que podiam aplicar o princípio da aceleração às partes do filme que não interessam a ninguém. A coerência assim o exige. Se os créditos são supérfluos, também o são muitas cenas de muitos filmes. Por exemplo, nos filmes porno, podiam tirar a parte em que os actores estão vestidos a tentar articular um diálogo que convença os telespectadores que aquelas pessoas, naquela situação e com aquilo género de discurso, podiam mesmo começar um acto sexual prolongado e com os amigos que fossem aparecendo. Mas há outros filmes, e de outra estirpe, que merecem ser avançados. N´O Paciente Inglês deviam passar a história toda para a frente. Nos Rocky’s deviam passar para a frente as partes que não são no ringue. No Titanic deviam passar logo para a parte do naufrágio. É que a gente já sabe que o barco vai ao fundo e aquela faceta de "barco do amor" não distrai ninguém. Por último, senão nunca mais, nos filmes do David Lynch podiam passar para a frente as partes sem sentido nenhum (ou seja, os filmes todos menos a parte lésbica do Mulholland Drive. Sim, porque uma cena lésbica entre duas gajas boas faz sempre muito sentido!). Aliás, refira-se que nos filmes do David Lynch os créditos são fundamentais para as pessoas saberem quando acabou o filme.


Anonymous Anónimo said...

As mentiras de Duarte Pio

http://duarteotretas.blogspot.com/  


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