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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Verdades absolutas sobre basicamente tudo.
All great truths begin as blasphemies.
Nem mais. Porra. 

28 de abril de 2004

Custava muito, era?

Algumas das angústias que atormentam muitos homens nas casas de banho públicas (pelos menos os que seguiram os desígnios divinos e gostam de mulheres!) são relativamente conhecidas. Logo à partida, o problema clássico de todos os homens reside no facto de a distância inter-urinóis ser manifestamente curta. Em certa medida, esta realidade está directamente relacionado com o facto de muitos dos arquitectos serem pessoas sensíveis e interessadas em arte (ou seja, são gays), e, como tal, ignorarem as fobias do homem comum e orquestrarem os WC’s públicos com os urinóis juntinhos como siameses. Neste caso concreto, o problema até é de fácil resolução e qualquer mente bem intencionada (ou heterossexualmente intencionada) consegue perceber que uma zona de segurança de, no mínimo, um urinol serve para, se não para dissipar completamente, pelo menos para amenizar este tipo de problemas. Mas mesmo um WC vazio não é sinónimo de despreocupação. Outras questões se levantam quando, por exemplo, nos lembramos das pessoas que utilizaram as instalações antes de nós. Ontem, ao ouvir que usar a maçaneta interior dos WC’s não constituiria nenhuma tarefa hercúlea se todos lavassem as mãos, lembrei-me de um facto que, embora possua a mesma natureza problemática, é ligeiramente diferente.

Falo do acto de puxar o autoclismo numa casa de banho pública. Este procedimento, à partida tão banal e mecânico, traz consigo implicações que são impossíveis de ignorar. Abrir a porta ainda é como o outro. Um gajo de boa fé assume que todos os utentes do espaço lavaram as mãos, e, deste modo, não tem problemas em açambarcar a maçaneta e sair dali para fora o quanto antes. Agora, toda a gente sabe que, no espaço de tempo que decorre entre o fim do acto fisiológico e o acto de pressionar o botão do autoclismo, ninguém vai ao lavatório desinfectar as mãos, caraças! Não façam de nós parvos! Ora, trocado por miúdos, quer isto dizer que, antes de nós, montes de gajos tiveram as respectivas pilas nas mãos durante alguns segundos e pouco depois tocaram naquele botão.

Tudo isto se resolvia se os cultos arquitectos se lembrassem de usar aquele “sistema de pé” que os lavatórios de alguns WC’s públicos têm. Aliás, esta ideia do pé é absolutamente genial, uma vez que o princípio que se aplica ao botão do autoclismo se vai aplicar também às torneiras dos lavatórios. Ou seja, ninguém tem as mãos limpas quando toca nas torneiras para as abrir. Felizmente, alguém se lembrou disso e inventou o “sistema de pé”! Mas só para os lavatórios? Cabe na cabeça de alguém que se esqueçam de aplicar uma coisa destas aos autoclismos? Logo os autoclismos que estão indubitavelmente mais perto de sofrer contágios quase directos?

É óbvio que os autoclismos deviam ser assim. Um gajo usava o pé e aquilo funcionava. Era tão simples. Mas acredito que uma mente sexualmente orientada para outro tipo de viagens, se possa esquecer de tão importante pormenor. Mas não tenho que concordar. E, até que se decidam a generalizar o “sistema de pé” aos autoclismos, eu não cumpro o dever cívico de carregar no botão ou dar uso ao puxador. Pelo menos com a mão. Confesso que o tenho vindo a fazer com o pé, mas sujeito-me a cair, dada altura do botão que acciona o jacto de água (estes gajos não facilitam a vida a ninguém!). Bem, se caio no chão de uma casa de banho pública, é mesmo o fim. Só me resta o suicídio. Espero que pensem nisto, entidades competentes. O espaço público deve ser funcional e, sinceramente, levantar a perna mais de um metro de modo a que o nosso pé accione um instrumento medieval que ainda por cima nos vai salpicar as calças entre as pernas, não me parece muito prático!

Dado Estatístico irrelevante: a palavra autoclismo foi utilizada 8 vezes neste post (esta nota inclusive).


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