Ao que parece as comunidades judaicas um pouco por todo o lado têm-se insurgido contra o último filme do Mad Max (“A Paixão de Cristo”), apoiando-se na tese de que a obra seria anti-semita e pouco precisa em termos históricos, uma vez que os retrata como os principais impulsionadores da morte desumana de Jesus. Ora, basicamente, os judeus sentem-se ofendidos com tamanha difamação orquestrada pelo Mad Max, e não se revêem naqueles rabis sem coração que, no filme, pediram (tipo...bué da vezes!) ao shô Pôncio Pilatos para crucificar Jesus.
Pessoalmente, acho que o filme dá realmente um bocado má impressão dos rabis em particular (também digo-vos já: quem escolhe um nome destes para os padres, tá mesmo a pedi-las!) e dos alucinados judeus em geral. Quem viu o filme sabe do que estou a falar. É quase impossível não querer sovar um judeu depois de ver “A Paixão de Cristo”, da mesma maneira que é quase impossível assistirmos ao “Paciente Inglês” sem desejar arduamente que a personagem do Ralph Fiennes se cale duma vez, ou seja, que morra e o filme acabe!
Deste modo, o que há a concluir é que a dita comunidade não pactua com os desvarios cinematográficos do Sr. Mad Max e não irá permitir que seja passada para o mundo uma imagem negra e impiedosa dos seus consócios. Estranho é que a mesma comunidade ache que um filme do “Guerreiro da Estrada” tem mais impacto na degradação da sua imagem no resto do mundo, do que atirar com três mísseis a um velhote numa cadeira de rodas e congratular-se por isso.