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Olhe que não, shô Doutor! Olhe que não...

Verdades absolutas sobre basicamente tudo.
All great truths begin as blasphemies.
Nem mais. Porra. 

26 de março de 2004

I got him!

A discussão sobre os atentados terroristas volta a estar na ordem do dia. Porém, os acontecimentos de 11 de Março alertaram-me para um realidade que, apesar de agora se me assomar como por de mais evidente, verdade seja dita, me havia escapado, da mesma forma que terá passado despercebida a muitos, se não a todos. Refiro-me aqui à questão da autoria (moral) dos atentados, a qual, na minha opinião, não tem sido encarada pelos responsáveis com a lucidez necessária. Mais do que uma guerra santa, uma luta pela independência basca ou mesmo uma qualquer vingança contra um pica mais autoritário, os atentados aos comboios de Madrid alertaram-me simplesmente para o facto de estes actos criminosos se poderem resumir, na sua essência, a interesses económicos, ou mesmo profissionais.

Ora, seguindo esta linha de raciocínio, basta tentar identificar a entidade ou personalidade que mais lucra com este quase estado de sítio e com o ocasional acto sanguinário. E, neste sentido, parece-me que todas as respostas irão convergir num único nome. Nem mais: Nuno Rogeiro. E, como aqui não se fala por falar, irei, nas linhas seguintes, apresentar provas irrefutáveis que associam de forma inequívoca o nome do comentador da moda aos mais recentes atentados dos 11’s e, em suma, a quase todo o clima de tensão internacional que se vive.

No período pós-guerra do Iraque (refiro-me àquela por causa do Kuwait, país que, para quem não saiba, existe mesmo...ao contrário da justificação utilizada mais recentemente para invadir a terra de Saddam), Nuno Rogeiro via a sua carreira de comentador entrar numa fase descendente, essencialmente por dois motivos: por um lado, iniciava-se um período de relativa calma e sossego em termos de conflitos armados ou actos terroristas de abrangência ou interesse supranacional; por outro, os canais de TV começavam a albergar comentadores permanentes, seleccionando normalmente políticos frustrados de olhos esbugalhados ou filhos de poetisas que publicam romances com nome de países da América do Sul e cuja acção se passa em África.

Mas o declínio da carreira de Nuno Rogeiro também deve muito às péssimas opções tomadas pelo comentador. Pouco depois do final do primeiro conflito no Iraque (o tal que tinha uma razão que existe mesmo), a RTP organizou um debate-balanço, para o qual o nosso principal suspeito foi obviamente convidado. Nuno Rogeiro, talvez consumido pela incerteza que os períodos pacíficos acarretariam para a sua carreira, deixa, num cruzar de perna mais vigoroso e devido a uma bainha manifestamente curta, vislumbrar algo que se revelaria como mais um factor determinante na sua brusca queda profissional: as míticas meias brancas “Sport”, com as duas raquetes cruzadas e as duas riscas (a azul e a vermelha). Como se sabe, se há coisas para as quais a sociedade portuguesa parece ter pouca paciência é exactamente para as meias brancas "Sport". Ninguém perdoou tamanho desleixo por parte do autêntico “Buda” televisivo que era Nuno Rogeiro, e a carreira do “Senhor comentários de política e relações internacionais” vinha por água abaixo...Os boatos espalhavam-se...e até já se dizia que Nuno usava as suas "Sport" mesmo com sandálias...

Passam 10 anos e Nuno Rogeiro reaparece em grande. Os atentados do 11 de Setembro ocorrem à hora de almoço e, convenientemente, Nuno Rogeiro é o único comentador disponível, uma vez que os outros estavam ou a almoçar na Cantina da Reitoria da Universidade de Lisboa ou numa viagem por países da América do Sul em busca de um nome para o seu novo romance. E, de facto, Nuno espanta tudo e todos e os seus comentários pormenorizados tornam-se, num ápice, no produto televisivo mais procurado desde a operação ao extraterreste de Roswell. Depois da reentrada em grande, bastava apenas proceder a uma eficiente gestão de carreira para não mais cair no degredo que as circunstâncias anteriores lhe haviam imposto.

É esta gestão de carreira que desencadeia a segunda invasão do Iraque, revelando o profundo traço nostálgico que caracteriza o nosso principal suspeito. Segundo fonte segura, terá bastado a Nuno Rogeiro o envio de uma SMS para a Casa Branca, onde alertava para os possíveis perigos que as armas de destruição maciça do Iraque (como pedras, martelos ou bigornas) representavam para os EUA. O golpe corre melhor do que o próprio Nuno esperaria. Os EUA (e, já agora, uma esmagadora maioria dos media portugueses) confundem “armas de destruição maciça” com “armas de destruição massiva”, e apressam-se a invadir o Iraque. Como já se deve ter depreendido, a cuidadosa gestão de carreira de Rogeiro vai ultrapassando os tempos mais calmos com acontecimentos menores, como sejam os ocasionais ataques de Antraz ou as declarações de Bin Laden que, mesmo que sejam sobre o campeonato Saudita de futebol, são logo transformadas (adivinhem por quem...) em bombásticas ameaças de morte a todo o mundo ocidental. A juntar aos inegáveis interesses profissionais, e, por conseguinte, financeiros, está o móbil lúdico, que me parece funcionar aqui mais como um complemento ao referido interesse principal.

Como devem saber, Nuno Rogeiro foi o primeiro analista a introduzir uns brinquedos para que os telespectadores pudessem perceber melhor as tácticas bélicas utilizadas. Posto isto, passo a explicar: quem, de entre nós (e refiro-me aqui aos homens e, quiçá, a algumas senhoras menos convencionais) nunca sonhou brincar com tropas de plástico em pleno Telejornal? Ainda por cima, sendo o “dono do jogo” e controlando todos os brinquedos bélicos, inclusive (e aqui é que vem a inovação) os do Rodrigo Guedes de Carvalho? Assim sendo, parece-me que, e apesar da inegável importância dos interesses profissionais, os motivos lúdicos de tão vulgar desvario pueril assumem também relevância considerável.

Após os mais recentes ataques, Nuno Rogeiro demonstrou, mais uma vez, o estado de graça que atravessa actualmente em termos profissionais. Mas cometeu um erro crasso, um pequeno pormenor que encetou todo este meu raciocínio que permitiu finalmente desmascarar o autor moral de tão horrendos actos. Passo a explicar. Poucos dias depois dos ataques de 11 de Março, a TVI mostrou uma reportagem sobre uma mala de viagem que tinha sido abandonada na Gare do Oriente. Essa mala foi alvo de uma explosão controlada por parte da Brigada de Minas e Armadilhas e o seu interior chamuscado (apenas roupa) foi projectado em redor. E eis que, num artístico zoom às roupas fumegantes, a TVI as mostra! Uma grande pista que as autoridades parecem, pelo menos aparentemente, ter descurado...Umas meias “Sport” brancas, com as inconfundíveis raquetes e linhas!!! Daqui a concluir que o saco de viagem era do Nuno Rogeiro foi um instante, e daí a perceber que este acto suspeito(o abandono de malas em locais públicos) era apenas mais uma fase daquilo que vim mais tarde a descobrir serem as suas inovadoras manobras de gestão de carreira, foi um pequeno passo. Elementar.


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